20 setembro 2025
O Festival Vapor fantasiou o futuro em comunidade e regressa em setembro de 2026
De 12 a 14 de setembro, o Festival Vapor voltou ao Museu Nacional Ferroviário, numa parceria com o Município do Entroncamento para Fantasiar o Futuro. Nesta quinta edição, entre máquinas antigas, locomotivas e linhas férreas, o programa ofereceu concertos, filmes, espetáculos, oficinas e atividades para todas as idades. O festival continua a fantasiar o futuro com a certeza de que regressa ao Entroncamento em setembro de 2026.

Registando uma maior afluência de público em relação à edição anterior, foram cerca de 13 espetáculos de música e teatro, e dezenas de atividades, incluindo filmes, performances, instalações, lançamentos de livros e muitas atividades steampunk para todas as idades.
Esta edição do Festival Vapor viu reforçada a aproximação à comunidade, com cerca de cem participantes, através da apresentação de espetáculos e performances que envolveram o Leirena Teatro, o CERE - Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento, e o grupo de teatro amador Carruagem 23, dando as boas-vindas ao público do festival; a instalação RefleƆtion, um projeto fotográfico de Alexandra Fernandes, que convidou pessoas da cidade e participar e a expor os seus trabalhos; o espeetáculo [encontra]mento, do Colectivo Espaço Invisível, para além de uma feira de artesanato e uma zona de restauração, com entidades e produtos locais.
“Queremos que a centralidade geográfica do Museu Nacional Ferroviário corresponda à centralidade cultural que o Festival Vapor assume. Um festival que é isso mesmo: uma festa para toda a família, que tem como marcas a diversidade e a inclusão. Pensamos que o sucesso da edição 2025 do Vapor obriga a pôr desde já na agenda o festival de 2026.”, refere Manuel de Novaes Cabral, presidente da Fundação Museu Nacional Ferroviário.
Na música, o primeiro dia de festival contou com dois poderosos concertos: Selma Uamusse e Expresso Transatlântico. No dia seguinte, a voz intensa da americana Sarah McCoy naquele que foi o primeiro concerto internacional do Festival Vapor, seguindo-se a mensagem antifascista de Mão Morta, o ritmo imparável de Bateu Matou e a festa proporcionada pelo DJ set de forest. No último dia, o virtuoso e inigualável trio Memória de Peixe abriu a tarde de música, que encerrou com uma estreia com palco e plateia cheias: Bia Maria + Coro dos Comuns, um grupo de vozes do Entroncamento e de Constância.
Houve muitas atividades em parceria com a Liga Steampunk: Jogos de Tabuleiro, Fábrica de Autómatos, Duelos de Chá, espaço de fotografia com adereços SteamSnap, e oficinas para toda a família.
O espetáculo de encerramento ficou a cargo da companhia francesa eliXir: Dragon Time. Das oficinas de escrita, aos duelos de chá, feira de artesanato, feira do livro, apresentação de livros, passando pelas atividades para famílias (com Mais Uma Volta... Mais Uma Viagem, da Largo Residências, com Ivanka Korzh, Danylo Kliutsko e Denys Stetsenko), até ao cinema (com curtas-metragens do Festival Planos).
Ilda Joaquim, Presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, refere que "o Festival Vapor representa um marco na nossa cidade, não apenas pela grandiosidade do evento, mas pela capacidade de unir cultura, inovação e a participação ativa da comunidade. Ver o entusiasmo do público mostra-nos que, juntos, podemos construir um futuro mais criativo, inclusivo e inspirador. O sucesso deste festival é a prova de que estamos no caminho certo, valorizando as nossas raízes, e ao mesmo tempo, planeando um amanhã mais vibrante e cheio de possibilidades. Agradecemos a todos os envolvidos e esperamos continuar a crescer e a aprimorar este festival nos próximos anos”.
Em termos de acessibilidades, este ano, pela primeira vez, o Festival Vapor contou com o apoio da Fundação “la Caixa”, em colaboração com o BPI, possibilitando o reforço do plano de acessibilidades. O festival continua a ser um dos mais acessíveis, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e acompanhante, todos os concertos com tradução em LGP, percurso acessível para pessoas em cadeiras de rodas, plataformas elevatórias, rampas e elevador, abafadores de som, terapeutas ocupacionais, faixas de aproximação e pregos táteis no pavimento.
De salientar ainda o programa para escolas que contou com cerca de 200 crianças de várias escolas do município durante a tarde de 12 de setembro.
O Festival Vapor - que conta com cerca de uma centena de pessoas para a sua realização - foi lugar de encontro entre a comunidade e o público de distintas origens, geográficas e culturais com um leque alargado de expressões artísticas. Por estes dias, num ambiente acessível e inclusivo, capaz de acolher todas as pessoas, Fantasiámos o Futuro.
MNF, 20/09/2025
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